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Vamos falar sobre a dor no parto?

Uma das perguntas mais frequentes que escuto quando falo sobre parto é: dói muito? Ou então: nossa, você pariu sem anestesia? Como aguentou a dor? Queria abrir este post com uma informação interessante. Vocês sabiam que em algumas tribos africanas a palavra “dor” não existe associada ao parto? Será que as mulheres africanas são tão diferentes de nós, fisiologicamente falando?

O tempo do parto

Quanto dura o trabalho de parto? Essa pergunta, que tanto escuto das gestantes e seus companheiros, não tem resposta fácil. O trabalho de parto pode ser dividido em três estágios. O primeiro é a dilatação, composta pela fase latente, fase ativa e fase de transição. Na latência, o colo do útero amolece, afina e começa a dilatar. Não há um número de horas determinado para esta fase; ela pode durar poucas horas ou mais de um dia.

A hora de ouro do recém-nascido

Vocês já ouviram falar nesta expressão – hora de ouro? É a primeira hora de vida do bebê, momento de fundamental importância para facilitar a formação do vínculo mãe-bebê e contribuir para o sucesso da amamentação. Na primeira hora de vida, o recém-nascido está em estado de alerta, geralmente com os olhos bem abertos e um reflexo de sucção forte.

Vamos falar sobre episiotomia?

Muita gente ainda acredita que a episiotomia – corte feito pelo médico na vagina da mulher na fase expulsiva do trabalho de parto – é necessária. A pergunta que quero tentar responder é: existe indicação médica para o “pique” no períneo? Alguma situação de risco para mãe e bebê justificaria esse corte?

A escolha é da mulher!

O post de hoje é curtinho mas fala de um assunto muito importante. Na palestra de abertura do III Simpósio Internacional de Assistência ao Parto, o psicólogo Alexandre Coimbra Amaral abordou os temas que são a base do congresso este ano – informação, autonomia e consentimento – de uma forma muito bacana. “Permita-se parir novas definições desses conceitos”, ele disse.  

Como aliviar a dor do parto com recursos não farmacológicos?

Imagine a cena número 1: a gestante sente contrações bem fortes e longas a cada 3 ou 4 minutos. Está em trabalho de parto numa sala com muitas luzes frias, ar condicionado ligado, pessoas estranhas entrando e saindo do local. Ninguém permanece a seu lado; ela está sozinha tentando lidar com aquelas ondas que ficam cada vez mais intensas. Dizem para ela ficar deitada na maca e não gritar, sem dar explicações sobre o que está acontecendo. Agora a cena número 2:

Sobre a importância da preparação para o parto

Você tem um obstetra em quem confia e disse a ele que quer ter um parto normal. Ele falou com você sobre o parto? O que esperar em cada fase do trabalho de parto, a fisiologia do corpo da mulher, as intervenções e suas consequências? Se não abordou nenhum destes temas, fique de olho! A preparação é fundamental para a gestante conseguir o parto que deseja – principalmente no Brasil, onde o parto normal é minoria.

O mito do cordão enrolado

Quantas vezes você já ouviu ou leu a frase “teve que ser cesárea porque o cordão estava enrolado no pescoço”? Esse é um dos inúmeros mitos que levam a falsas indicações de nascimentos por via cirúrgica em nosso País – e infelizmente aparece com muita frequência. A circular de cordão é um achado fisiológico, ou seja, não há anormalidade nele – nem nada que impeça um parto normal.