Sou Carla Dieguez, mãe de dois, doula desde 2014, educadora perinatal, instrutora GentleBirth, consultora de amamentação e jornalista. 

Entre em contato comigo: 11 98341-3366 ou carla.dieguez@vemnascer.com.br .

 

Tive uma cesárea indesejada e um parto natural transformador. Me apaixonei pelo universo da humanização do parto na busca pelo meu VBAC (vaginal birth after cesarean section/parto normal após cesárea).

Descobri o protagonismo feminino, o respeito pelo corpo da mulher e sua capacidade de parir, a busca por um nascimento mais suave. Isso mudou minha vida e minha forma de enxergar a maternidade. Mudou tanto que decidi, após muitos anos trabalhando no mercado corporativo, trilhar novos caminhos para poder ajudar mulheres na incrível jornada de gestar, parir e nutrir.

Acredito no parto como um evento fisiológico repleto de significados simbólicos. Acredito numa transição suave e respeitosa para o bebê que está chegando a este mundo.

Uma palavra às mulheres

Sejam protagonistas da sua história. Informem-se. Acreditem no poder do seu corpo. Ninguém é menos mãe por ter feito cesárea ou por não ter amamentado seu filho; medir amor é uma bobagem imensa que só serve para iniciar discussões sem sentido. Mas se todas as mulheres soubessem o que é sentir seu filho nascer, de forma natural, por um esforço conjunto da mãe e do bebê!

Parir um filho é uma experiência intensa e transformadora, um verdadeiro ritual de passagem. É um instante que não volta mais. Ou você vive isso – com tudo o que vem junto, com as dores, os gritos, o suor e o poder de ser dona das suas vontades – ou você deita na mesa cirúrgica, é anestesiada e seu bebê é extraído de sua barriga. E você vai amar esse bebê com todo o seu coração.

Mas o instante mágico de receber seu filho no colo imediatamente após nascer, ter as mãos livres e o corpo inteiro para acalentar, abraçar, beijar, amamentar, sentir o cheiro, o toque, a pele quentinha de alguém que acabou de chegar neste mundo – esse instante não volta mais. Esse momento deve ser respeitado, pois ele é seu e do seu bebê – não é do obstetra, nem do pediatra, nem da enfermeira. Por isso, lutem por ele!