O post de hoje é curtinho mas fala de um assunto muito importante. Na palestra de abertura do III Simpósio Internacional de Assistência ao Parto, o psicólogo Alexandre Coimbra Amaral abordou os temas que são a base do congresso este ano – informação, autonomia e consentimento – de uma forma muito bacana. “Permita-se parir novas definições desses conceitos”, ele disse.
Traduzindo com minhas palavras o que ele apresentou, não adianta sair de um modelo tradicional e tecnocrático de assistência, em que a mulher não decide nada e o médico é o dono do parto, para um modelo humanizado no qual alguém vai dizer a ela como deve parir. Na humanização da assistência à gestação, parto e puerpério, a mulher escolhe. A mulher decide se vai parir no hospital ou em casa. Decide em que posição vai ter seu bebê. Decide quem estará com ela neste momento. A tutela da equipe médica – seja do obstetra, da parteira ou mesmo da doula – não deve existir.
Tome suas decisões e seja responsável por suas escolhas, pois estamos aqui para apoiá-la em um momento que é seu!