Parto do Benjamin

Desde minha juventude me interessei sobre questões existenciais, mas isso cresceu quando minha mãe (jornalista) fez uma matéria sobre partos e abordou a cesárea, o normal e o natural. Achei interessante. Algum tempo depois assisti o documentário Renascimento do Parto e fiquei encantada pelo assunto. Eu, que tenho pavor de agulha, vi uma alternativa respeitosa à comum cesárea. Então estudei bastante e tudo fez mais do que sentido, somos animais acima de tudo, e a natureza é sábia. Em 2015 engravidei. Como já queria, eu tinha uma ginecologista obstetra que dizia fazer o natural. Com o passar das consultas do pré-natal, e algumas perguntas chave feitas por mim e pelo meu marido, vimos que algo estava estranho. Depois de mais pesquisas, soube que ela costumava fazer mais cesáreas que o recomendado e era intervencionista. Por fim cheguei à Dra. Andrea Campos, obstetra humanizada, com seis meses de gestação. Em seguida, após encontros com doulas, conheci a Carla Dieguez e fechamos a doulagem!

Como aliviar a dor do parto com recursos não farmacológicos?

Imagine a cena número 1: a gestante sente contrações bem fortes e longas a cada 3 ou 4 minutos. Está em trabalho de parto numa sala com muitas luzes frias, ar condicionado ligado, pessoas estranhas entrando e saindo do local. Ninguém permanece a seu lado; ela está sozinha tentando lidar com aquelas ondas que ficam cada vez mais intensas. Dizem para ela ficar deitada na maca e não gritar, sem dar explicações sobre o que está acontecendo. Agora a cena número 2: